quinta-feira, 28 de janeiro de 2016



Mata Sul

Polícia divulga nomes de vereadores presos em Belém de Maria



Vereadores foram presos suspeitos de desviar recursos / Foto: Reprodução/TJPE.
Vereadores foram presos suspeitos de desviar recursosFoto: Reprodução/TJPE.
A Polícia Civil divulgou o nome dos cinco vereadores que foram presos na manhã desta quinta-feira (28) em Belém de Maria, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A polícia corrigiu a informação anterior que afirmava que teriam sido presos quatro vereadores. Além dos parlamentares, um funcionário da prefeitura foi detido. Eles sãosuspeitos de participar de um esquema de desvios de recursos por meio de fraudes em licitações.

Foram presos os vereadores Carlos José Soares, conhecido como Carlos de Zezito, Antônio José da Silva, conhecido como Irmão Toinho, Joseval Carlos dos Santos apelidado de Val de Danda, Jailson José da Silva chamado de Jal da Ambulância e o presidente da Câmara José Jairo Leonildo conhecido como Jairo do Timbó.

Prisões fazem parte de operação da Polícia Civil
Prisões fazem parte de operação da Polícia CivilFoto: Reprodução/TV Jornal.
O funcionário preso foi identificado como Flávio Roberto da Silva. Ele seria supervisor de serviços da prefeitura. Os detidos estão no Presídio Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, também na Mata Sul. As prisões fazem parte da segunda etapa da Operação Pulverização.

O delegado Vladimir Lacerda, responsável pelas prisões, informou o prefeito da cidade é considerado foragido e que uma coletiva para detalhar todo o esquema de corrupção no município e a participação de cada membro na organização criminosa será realizada no Recife.

Pulverização -  A Operação Pulverização, da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, ocorreu em novembro de 2015 e cumpriu mandatos de busca e apreensão nas cidades de Belém de Maria, Palmares, Catende, Caruaru e Água Preta, no Agreste e Zona da Mata Sul de Pernambuco. Ao todo, seis pessoas foram presas suspeitas de formação quadrilha, lavagem de dinheiro e fraudes em licitações.

De acordo com o Ministério Público de Pernambuco, R$ 3 milhões teriam sido desviados através da utilização de empresas "fantasmas". Os suspeitos foram ouvidos na Delegacia Regional de Palmares e depois encaminhados para o presídio Rorenildo da Rocha Leão

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