sábado, 30 de janeiro de 2016

eleições 2018 No Recife, Michel Temer diz que PMDB quer deixar de ser apenas fiador da governabilidade e ser governo em 2018

temer
Por Jamildo Melo, editor do Blog
Em visita ao Recife, nesta sexta-feira, em meio a campanha pela reeleição no comando do PMDB Nacional, o vice-presidente Michel Temer pediu aos correligionários que fizessem o maior número de prefeitos, em 2016, de modo a chegar fortalecidos à disputa nacional, em 2018.
“Vou viajar os 27 estados, discutindo a nossa agenda e defendendo que temos que ter candidatos em todos os municípios. Esta significância em 2016 vai permitir que nós não sejamos só fiadores da governabilidade, mas possamos ser governo em 2018”.
Na mesma fala, Temer disse que o Brasil precisa de ideias novas e declarou apoio à proposta de Jarbas Vasconcelos de assumir compromisso pelas reformas da Previdência e flexibilização da CLT.
Temer também rebateu que o programa apresentado pelo partido, chamado de Ponte para o Futuro, seja eleitoreiro.
“Em política, como no direito, há valores. E hoje o que sobreleva é o valor País. Não é nem partido nem o governo. Temos que nos unir para salvar o País”, comentou. Sem citar nomes, ele reclamou desta “época de indigência política e quiçá intelectual”
“Todos devemos voltar os olhos para tirar o Brasil da crise”
O vice-presidente também comentou sobre as divergências no partido:
No mesmo discurso, Michel Temer defendeu que o Legislativo deve ser convocado a tocar o orçamento nacional, de modo a participar ativamente do governo, não apenas examinar a peça orçamentária.
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Na única fala que pode ser creditada a uma crítica ao PT, o vice Michel Temer reclamou de radicalismo.
“Eu tinha sete anos quando vi na igreja a palavra temperança, que significa equilíbrio e moderação. Ela faz parte da minha conduta. Eu tenho horror ao radicalismo. Temos no Brasil setores que dizem que estão certos e os outros errados. O PMDB não. E estes mesmos nos condenam e nos apontam o dedo, quando queremos a prosperidade do Brasil”, afirmou.
Após o discurso, o vice-presidente foi questionado a respeito das divergências com o presidente do Senado, Renan Calheiros

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