terça-feira, 8 de março de 2016

Notícias | A mulher e a lei A mulher e a lei No Dia da Mulher, temos muito o que comemorar. Mas também refletir e lutar Publicado em 07/03/2016, às 07h01

 / Foto: Heudes Régis/JC Imagem
Foto: Heudes Régis/JC Imagem
Caros leitores, 
O dia 08/03 é o Dia Internacional da Mulher, um dia de comemoração, mas também de muita reflexão. Por todos os lugares do mundo serão debatidos temas relativos ao papel da mulher na sociedade. Porém, também deverão ser debatidos temas relativos à violência contra a mulher. 
No Brasil, podemos falar que houve avanços nas conquistas dos direitos das mulheres na busca da igualdade de gênero. Mas, mesmo com  avanços, ainda há muita discriminação aos direitos da mulher em diversas áreas da sociedade. Observamos diariamente mulheres sendo agredidas, humilhadas, com patrimônio dilapidado, mortas, simplesmente porque são mulheres. 
No âmbito profissional, a discriminação à mulher ainda é muito grande. Os papéis masculinos são supervalorizados em detrimento dos femininos. Visando diminuir essa discriminação gritante existente em nosso País, o legislador enxergou que algo deveria ser feito para coibir tamanha escalada de violência e desigualdade. No ano de 2006 foi sancionada a Lei Maria da Penha, uma lei que possui mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. 
No mês de agosto, a Lei Maria da Penha completará dez anos. Muitas vidas foram salvas por causa das garantias existentes na lei, mas ainda há muitas vidas perdidas que precisam ser preservadas. No ano de 2015, foi sancionada a lei que inclui o feminicídio como crime qualificado de homicídio e a pena é de 12 a 30 anos, além de ter sido incluído no rol dos crimes hediondos.
HOUVE MUDANÇAS LEGISLATIVAS, PORÉM É NECESSÁRIO QUE A MULHER INOVE, BUSCANDO A PROTEÇÃO DAS LEIS
Há uma extensa Rede de Proteção a Violência contra a Mulher, e também diversos estudos sobre esse tema. E, na maioria dos ensinamentos, o primordial é que a mulher saiba identificar se está sofrendo violência ou não. Porque a violência não é apenas a visível (lesões corporais), há violências invisíveis (que não deixam marcas). Muitas mulheres sofrem violência invisíveis e não sabem

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