quinta-feira, 17 de março de 2016

Noiva é assaltada na porta da igreja em Caruaru É a segunda vez que bandidos se aproveitam de um casamento no local para agir twitter pinterest linkedin

Tue Mar 15 22:25:00 BRT 2016 - Marcílio Albuquerque, da Folha de Pernambuco
Pela segunda vez consecutiva, um assalto foi registrado na Igreja de Nossa Senhora das Graças, no bairro de Nova Caruaru, no município do Agreste pernambucano. Em abordagem inusitada, a noiva foi surpreendida na porta do templo, segundo antes da cerimônia de casamento, por volta das 19h desta terça-feira (15).
Elementos ainda não identificados entraram no veículo que trazia a noiva e subtraíram pertences como câmeras fotográficas e telefones celulares. Houve correria entre religiosos e convidados.
A situação é grave e já se tornou repetitiva. “Desta vez, houve muita gritaria e pessoas mais idosas chegaram a passar mal”, contou o padre Miguel Ângelo, que após todo o tumulto ainda teve a incumbência da celebração.
Segundo o religioso, as crianças damas de honra abriram a porta do veículo e correram para dentro do templo, alertando sobre o que estava acontecendo. “O noivo partiu desesperado e foi ao seu encontro, mesmo assim os bandidos conseguiram fugir em disparada. Todos ficaram muito abalados, retirando parte do brilho da festa”, acrescentou o religioso.
Conforme o padre, vários pedidos de reforço policial já foram realizados. Na última semana, o registro de assalto ocorreu logo após a saída dos noivos.
O administrador Allyson Wagner, de 36 anos, também foi uma das testemunhas do caso. “Eles chegaram em um veículo HB20, de cor branca. Não deu para identificar o quantitativo, mas acredito que eram todos homens. Foi tudo muito rápido e demorou para todos caírem em si sobre o que estava acontecendo”, afirmou.
Ocorrências
Segundo Wagner, na avenida Panamericana, onde a igreja fica localizada, as abordagens se tornaram comuns, principalmente durante a semana, se aproveitando de estudantes e trabalhadores noturnos. “Todo mundo tem uma história para contar. Vivemos praticamente um toque de recolher por aqui”, lamentou.
Procurado pela Folha, até a publicação desta matéria, o plantão da Polícia Civil informou que nenhuma pessoa havia registrado queixa sobre o ocorrido.

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