sábado, 8 de agosto de 2015

Trabalhadores de AL são achados em condição análoga à de escravo em Tacaimbó

Cerca de 10 trabalhadores foram identificados em condição análoga à de escravo em uma pedreira de Tacaimbó. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa foi interditada devido a questões trabalhistas e a condições precárias de alojamento das vítimas.
As pessoas - todas do estado de Alagoas - estavam sem receber há dois meses e não tinham registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social. O valor devido aos empregados soma aproximadamente R$ 20 mil, de acordo com o auditor do trabalho Francisco Reginaldo.
O alojamento da pedreira não conta com cama ou colchão suficientes, além de banheiro. A empresa não disponibiliza água potável ou alimentação adequada aos trabalhadores. A comida era preparada em latas e panelas velhas.
O empregador foi notificado a regularizar a situação salarial dos envolvidos, além de realizar o registro das Carteiras de Trabalho com data retroativa, fazer o recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e dos demais encargos. Após as adequações, a pedreira poderá ser liberada para funcionamento.

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