sexta-feira, 12 de junho de 2015

Na Cola da Seleção – Brasil em busca pela valorização perdida

 Brasil chega ao Chile desvalorizado pelo sacode que levou na Copa do Mundo que recebeu, com a prisão do ex-presidente da CBF sendo o bolo da cereja. Na melhor das hipóteses, é o quarto da lista, dividindo a posição com o Uruguai – graças ao peso da camisa – atrás dos donos da casa, da Argentina e da badalada e emergente Colômbia.
O que isso quer dizer? Nada, pois o futebol não reverência as previsões e uma vitória brasileira não é impossível, nem improvável. Mas além de vencer, a Seleção tem que convencer para que a cotação de nosso futebol volte a subir no mercado da bola.
O que pode servir como um viés de alta são as 10 vitórias em 10 jogos, cem por cento de aproveitamento com Dunga no comando. Mas é bom lembrar que são 10 vitórias em 10 amistosos e não há competições internacionais de amistosos. Agora, é pra valer.
Um ponto negativo para o Brasil será a ausência da simpatia dos torcedores locais, o que geralmente acontece, até porque assim como os braseiros e o resto do mundo, ninguém suporta os argentinos.
Mas o fato de o Brasil ter desclassificado o Chile, da forma que foi na Copa do Mundo, pairando ainda a suspeita que Marin é Cia. tenham atuado no extracampo, fez com que ganhássemos um adversário a mais. Tanto que a imprensa local vende a Copa América como uma espécie de revanche, tendo como alvo principal o Brasil.
As dificuldades são grandes, é verdade, mas isso só torna mais importante uma possível conquista, que poderia ajudar a melhorar um pouco a nossa estima e cotação.

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