Com o interrogatório de quatro dos cinco réus, a Justiça Federal em Pernambuco concluiu nesta sexta (27) a audiência de instrução sobre o assassinato do promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, morto em 2013, no Agreste de Pernambuco. Na próxima segunda (30), tem início o prazo de dois dias para cada parte - Ministério Público Federal (MPF) e Defesa - apresentarem as alegações finais. Após esse prazo, o Juízo da 36ª Vara deverá, em 10 dias, decidir pela pronúncia ou não dos denunciados. Caso ocorra a pronúncia, eles irão à júri popular.
O primeiro a ser interrogado foi Adeildo Ferreira dos Santos. Em seguida, a Justiça ouviu José Maria Domingos Cavalcante, José Marisvaldo Vitor da Silva e José Maria Pedro Rosendo Barbosa. O quinto réu, Antônio Cavalcante Filho, está foragido e, por isso, o processo dele foi desmembrado para não prejudicar o andamento da investigação.
Ao longo de quatro dias de audiência foram ouvidas 34 testemunhas - sendo 16 arroladas pela acusação e 18 pela Defesa - mais duas vítimas do crime, a advogada Mysheva Martins Ferrão (que era noiva do promotor) e Adautivo Elias Martins, tio dela.
Entenda o caso
O crime ocorreu em 14 de outubro de 2013. O promotor foi morto quando seguia de Águas Belas para Itaíba, cidade onde trabalhava. A motivação, segundo a PF, envolveu uma disputa pelas terras da Fazenda Nova. O fazendeiro José Maria Barbosa perdeu a posse para a noiva do promotor, em um leilão da Justiça Federal, e teve que deixar o imóvel. Em entrevista exclusiva à TV Globo, na época do crime, o fazendeiro negou ter cometido o homicídio. A Polícia Civil, que iniciou as investigações, apontou que Barbosa teria contratado o cunhado, Edmacy Ubirajara, para matar Thiago Faria. Ubirajara chegou a ser preso, mas foi liberado.
A denúncia contra os cinco réus foi oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF). A Polícia Federal (PF) denunciou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, 55, como o mandante do homicídio doloso, motivado por disputa de terras. Além dele, serão julgados, por participação no planejamento e execução do crime, José Maria Domingos Cavalcante, 55, Antônio Cavalcante Filho, 26, Adeíldo Ferreira dos Santos, 26, e José Marisvaldo Vitor da Silva, 42. Todos também vão responder pela tentativa de homicídio contra Misheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época, e Adautivo Martins, tio dela. Os dois estavam no mesmo veículo do promotor no dia do crime, mas não foram atingidos pelos disparos.
Ao longo de quatro dias de audiência foram ouvidas 34 testemunhas - sendo 16 arroladas pela acusação e 18 pela Defesa - mais duas vítimas do crime, a advogada Mysheva Martins Ferrão (que era noiva do promotor) e Adautivo Elias Martins, tio dela.
Entenda o caso
O crime ocorreu em 14 de outubro de 2013. O promotor foi morto quando seguia de Águas Belas para Itaíba, cidade onde trabalhava. A motivação, segundo a PF, envolveu uma disputa pelas terras da Fazenda Nova. O fazendeiro José Maria Barbosa perdeu a posse para a noiva do promotor, em um leilão da Justiça Federal, e teve que deixar o imóvel. Em entrevista exclusiva à TV Globo, na época do crime, o fazendeiro negou ter cometido o homicídio. A Polícia Civil, que iniciou as investigações, apontou que Barbosa teria contratado o cunhado, Edmacy Ubirajara, para matar Thiago Faria. Ubirajara chegou a ser preso, mas foi liberado.
A denúncia contra os cinco réus foi oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF). A Polícia Federal (PF) denunciou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, 55, como o mandante do homicídio doloso, motivado por disputa de terras. Além dele, serão julgados, por participação no planejamento e execução do crime, José Maria Domingos Cavalcante, 55, Antônio Cavalcante Filho, 26, Adeíldo Ferreira dos Santos, 26, e José Marisvaldo Vitor da Silva, 42. Todos também vão responder pela tentativa de homicídio contra Misheva Freire Ferrão Martins, noiva do promotor na época, e Adautivo Martins, tio dela. Os dois estavam no mesmo veículo do promotor no dia do crime, mas não foram atingidos pelos disparos.
G1
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