sábado, 9 de abril de 2016

A falta de segurança na rotina do recifense

Nesta semana, o Terminal Integrado Pelópidas Silveira foi alvo de arrastão / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Nesta semana, o Terminal Integrado Pelópidas Silveira foi alvo de arrastão

Foto: Guga Matos/JC Imagem

Do JC Online

Os relatos dos recifenses sobre o dia a dia na capital possuem algo perturbador em comum: a violência. A sensação geral é de que se vive em uma atmosfera de medo. Os recentes casos de assaltos em diversos locais, seja em bairro nobre ou periferia,violência em transporte público e nos terminais integrados alimentam os temores da população, que se vê desprotegida dia e noite. A situação não é diferente no interior do Estado, onde uma onda de assaltos a banco tem deixado todos em alerta. Diante de tal cenário, o JC foi às ruas saber dos moradores qual a solução para o problema de segurança pública no Recife. 


A preocupação do advogado Jairo Portela, 60, é na hora da volta para casa depois de sair do trabalho. "Quando a gente se desloca para pegar o carro, pegar a condução para ir pra casa é um problema. A gente não vê realmente segurança alguma". Para ele, a solução está na adoção de melhores estratégias por parte da Polícia Militar. "Eu tenho certeza de que eles sabem onde está o problema, é só querer fazer", afirma.

A falta de policiamento é uma queixa constante. Mas, para o comerciante Reginaldo Torres, 55 anos, a questão é ainda mais complexa. "Não tem como pedir só uma coisa. No Brasil está faltando ética, trabalho, honestidade, está faltando tudo. A gente precisa de saúde, educação, emprego e um pouco de dignidade", defende.

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