Em nota, o Sinpol informou que esteve em várias cidades interioranas: entre elas, Arcoverde, Belo Jardim, Custódia, Garanhuns, Lajedo, Pesqueira, São Caetano e Serra Talhada. Além das Delegacias de Polícia, o sindicato ainda visitou os Institutos de Medicina Legal de Recife, Caruaru e Petrolina.
O Sindicato reclama principalmente a ausência de mínimas condições de conduzir uma investigação criminal criteriosa e apurada por não dispor de instrumentos, viaturas e equipe.
Na maioria dos casos, o efetivo é mínimo. O registro do Boletim de Ocorrência é feito sem a presença da autoridade policial (o delegado), o que é ilegal. A ausência da polícia judiciária faz com que os criminosos tenham a certeza da impunidade.
Em grande número, as delegacias no interior encontram-se em casas alugadas. “Quintais servindo de pátios para acondicionar carros e motos apreendidos, banheiros fazendo as vezes de arquivo e cozinhas servindo de dormitório. Em muitos casos, diante de paredes frágeis e armários comuns, acumulam-se inquéritos, acondicionam-se armas e drogas apreendidas”.
Das delegacias visitadas pelo Sinpol, foram denunciadas unidades sem funcionar a noite e em feriados; Plantões de final de semana com apenas um agente de polícia, ausência do Delegado, coletes de bala vencidos, viaturas sem condições de uso ou sem combustível, irregularidade ou ausência no fornecimento de água potável e ausência de recepção adequada à população.
marcelopatriota
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