quinta-feira, 9 de abril de 2015

Fim do voto proporcional mudaria bancada pernambucana em Brasília e na Alepe. Deputado arcoverdense ficaria de fora

Bandeira bastante discutida na reforma política, a mudança do voto proporcional para o chamado “distritão” pouco mudaria o cenário da bancada federal em Pernambuco. Apenas um parlamentar estaria de fora. Já na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a configuração ganharia novo contorno, com a mudança de 9 dos 49 parlamentares, como Edilson Silva (PSOL) e Joel da Harpa (PROS). A análise dos dados foi feita pelo cientista político Maurício Romão.
Caso prospere a ideia, defendida principalmente pelo PMDB, os parlamentares passarão a ser escolhidos de forma majoritária, como acontece nos cargos executivos. Neste caso, quem receber mais votos nas urnas é eleito.
No modelo atual, os votos dados a quem perdeu ou a quem ganhou ajudam quase sempre o partido ou a sua coligação a emplacar mais gente na Câmara, nem sempre os mais votados. Isso causa algumas distorções no cenário eleitoral, como a votação de Tiririca (2010 e 2014) que foi eleito com milhões de votos e arrastou outros políticos do partido.
Segundo a análise, a única alteração na Câmara dos Deputados seria a entrada de Mozart Sales (PT), que teve 73.967 votos, no lugar de Kaio Maniçoba (PHS), que recebeu 28.585 votos. Na Alepe, a bancada do PSB seria a maior privilegiada. Se houvesse o voto distrital, seriam 20 deputados estaduais eleitos, ao invés dos 15 que venceram as eleições.
Caso fosse implementado o “distritão” ficariam de fora nas eleições de 2014 os deputados Edilson Silva (PSOL), José Eduíno Brito(PHS), José Maurírio Cavalcanti (PP), João Eudes Machado Tenório (PRP), Dr. Valdi (PP), Beto Accioly (SD), Professor Lupércio (SD), Everaldo Cabral (PP) e Joel da Harpa (Pros).

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